google.com, pub-8291853856982524, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Operação realiza diagnóstico e faz inspeções a fim de garantir preservação e proteção em sítios arqueológicos da região de Irecê

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Operação realiza diagnóstico e faz inspeções a fim de garantir preservação e proteção em sítios arqueológicos da região de Irecê

 

A equipe de Patrimônio Espeleológico e Arqueologia da 47ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI-BA) empreendeu esforços significativos na fiscalização de quatro cidades baianas: Itaguaçú da Bahia, Lapão, Central e Ibipeba. O principal objetivo dessa ação foi realizar um diagnóstico minucioso e  realizar inspeções a fim de garantir a preservação do patrimônio histórico e a proteção das pinturas rupestres encontradas em sítios arqueológicos da região.

Durante a primeira semana desta etapa, foram inspecionados a Toca do Cosmos, localizada na cidade de Itaguaçú da Bahia; a Gruta da Lapinha e o Cânion do Riacho Largo, ambos situados na cidade de Central; e a Toca dos Tapuias, na cidade de Ibipeba. Além disso, a equipe também dedicou tempo para vistoriar problemas geotécnicos na cidade de Lapão. Durante a fiscalização, foram estabelecidos contatos com as prefeituras dessas cidades, por meio das Secretarias de Meio Ambiente, a fim de esclarecer aos proprietários das áreas onde os sítios arqueológicos e espeleológicos se encontram, sobre a importância crucial da preservação.

No âmbito do Programa FPI, a equipe de Patrimônio Espeleológico completa 10 anos e durante esse período realizou 18 operações entre os anos de 2013 e 2022, com o intuito de monitorar e preservar o patrimônio espeleológico e arqueológico da região.

Conforme revela o coordenador da equipe de Patrimônio Espeleológico e Arqueologia da FPI, Admir Brunelli, das 650 cavernas cadastradas no CNIE (Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas) controlado pelo ICMBio/Cecav, 21% delas (138 cavernas) foram visitadas.

Segundo reforça Admir, durante as etapas da FPI-BA, foram identificados diversos problemas de degradação, a exemplo de desmatamento no entorno de cavernas, degradação causada pela atividade agropecuária, turismo de forma irregular.

"Em 13 etapas da Fiscalização Preventiva Integrada que já participamos, pudemos observar o desmatamento no entorno das cavernas. Em 10 etapas, constatamos a degradação causada pela atividade agropecuária. A mineração representou uma ameaça aos ambientes em 8 etapas; enquanto obras lineares impactaram o ambiente em outras 8 etapas. Além disso, em 15 etapas foi observado turismo sem a devida atenção e planos de manejo adequados para a utilização das cavernas na bacia do rio São Francisco, no estado da Bahia", pontua o coordenador.

Com esforços contínuos, a equipe busca contribuir na preservação do ambiente subterrâneo, promovendo a conscientização e ações concretas para garantir a proteção desses sítios arqueológicos e espeleológicos.

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